- ocultá-la - (antigo "lhe ocultar")

sábado, junho 22, 2002

Tradução de "Esperanza"
Artista: Laura Pausini
Álbum: trilha sonora da novela "Esperança"

ESPERANÇA
(esperanza)


Ele que aqui chegou,
Que retornará
E levará um sonho,
Levará a realidade.
Coração de um homem imenso
Que não sabe
Se encontrará coragem para a aventura.

Ele que aqui chegou
E que permanecerá.
Ele, logo caminho,
Talvez encontrará
Olhos que, como os dele,
Pedem por felicidade,
Procurando novamente a vida.

Vida, vidas, esperança.
E sonho, sonhos, sonhos e esperança.
Paz, paz, paz, esperança.

Olhos que, como os dele,
Pedem por felicidade,
Procurando novamente a vida.

Vida, vidas, esperança.
E sonho, sonho, sonhos e esperança.
Paz, paz, paz, esperança.

Uhh...
Ahh...
Paz...

Vida, sonhos e esperança.
Paz, paz...

Ele que aqui chegou,
Que regressará...

(Laura Pausini)



ESPERANZA

Lui che qui arrivò,
Che ritornerà
E porterà un sogno,
Porterà realtà.
Cuore di un uomo immenso
Che non sa
Se troverà il coraggio per l'aventura.

Lui che qui arrivò
E che resterà.
Lui lungo il camino,
Forse incontrerà,
Occhi che come il suoi
Chiedono di felicità,
Ricercando la vita.

Vita, vite, speranza.
E sogno, sogni, sogni e speranza.
Pace, pace, pace, speranza.

Occhi che come il suoi
Chiedono di felicità,
Ricercando la vita.

Vita, vite, speranza.
E sogno, sogno, sogni e speranza.
Pace, pace, pace, speranza.

Uhh...
Ahh...
Pace...

Vita, sogni e speranza.
Pace, pace...

Lui che qui arrivò,
Che tornerà...

(Laura Pausini)




Não achei essa letra oficialmente em nenhum lugar, então, tirei de ouvido do que entendi a Laura cantar. Portanto, se estiver errado, não me apedrejem. Talvez só o refrão tenha um errinho básico ou dois.
Ainda não sei também o nome da música.

segunda-feira, junho 17, 2002

Letra de "Codinome beija-flor"
Artista: Cazuza

CODINOME BEIJA-FLOR

Pra que mentir, fingir que perdoou,
Tentar ficar amigos sem rancor?
A emoção acabou, que coincidência é o amor.
A nossa música nunca mais tocou.

Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções?
Desperdiçando o meu mel devagarinho, flor em flor,
Entre os meus inimigos, beija-flor.

Eu protegi teu nome por amor
Em um codinome "beija-flor".
Não responda nunca meu amor, nunca,
Pra qualquer um na rua, beija-flor.

Que só eu que podia dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liqüidificador.
Você sonhava acordada, um jeito de não sentir dor,
Prendia o choro e agüava o bom do amor.
Prendia o choro e agüava o bom do amor...

(Cazuza)
(composta por: Arias / Cazuza / Ezequiel)

Letra de "O livro dos dias"
Banda: Legião Urbana
Álbum: "A tempestade" ("O livro dos dias") (1994)

O LIVRO DOS DIAS

Ausente o encanto antes cultivado,
Percebo o mecanismo indiferente
Que teima em resgatar sem confiança
A essência do delito então sagrado.
Meu coração não quer deixar
Meu corpo descansar
E teu desejo inverso é velho amigo,
Já que o tenho sempre a meu lado.

Hoje então aceitas pelo nome
O que perfeito entregas, mas é tarde.
Só daria certo aos dois que tentam,
Se ainda embriagado pela fome.
Exatos teu perdão e tua idade,
O indulto a ti tomasse como bênção.

Não esconda tristeza de mim.
Todos se afastam quando o mundo está errado.
Quando o que temos é um catálogo de erros,
Quando precisamos de carinho,
Força e cuidado.

Este é o livro das flores.
Este é o livro do destino.
Este é o livro de nossos dias.
Este é o dia dos nossos amores.

(Legião Urbana)
(composta por: Renato Russo)

domingo, junho 16, 2002

Letra de "Canto para minha morte"
Artista: Raul Seixas

CANTO PARA MINHA MORTE

Eu sei que determinada rua que eu já passei
Nao tornará ouvir o som dos meus passos.
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos
E que nunca mais eu vou abrir.
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa,
Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez.

A morte, surda, caminha ao meu lado,
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar.

Com que rosto ela virá?
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque,
Na música que eu deixei para compôr amanhã?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?

Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,
E que está em algum lugar me esperando,
Embora eu ainda não a conheça?

Vou te encontrar
Vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar
Esperas só por mim.
E, no teu beijo,
Provar o gosto estranho
Que eu quero e não desejo,
Mas tenho que encontrar.

Vem,
Mas demore a chegar
Eu te detesto e amo.
Morte, morte, morte que talvez
Seja o segredo desta vida.

Qual seraá a forma da minha morte?
Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida?
Existem tantas... um acidente de carro,
O coração que se recusa a bater no próximo minuto,
A anestesia mal aplicada,
A vida mal vivida,
A ferida malcurada,
A dor já envelhecida,
O cancêr já espalhado e ainda escondido...
Ou até, quem sabe,
O escorregão idiota, num dia de sol...
A cabeca no meio-fio.

Ó morte, tu que és tão forte,
Que matas o gato, o rato e o homem,
Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar.
Que meu corpo seja cremado
E que minhas cinzas alimentem a erva,
E que a erva alimente outro homem como eu.

Porque eu continuarei neste homem,
Nos meus filhos,
Na palavra rude que eu disse para alguém que não gostava
E até no uísque que eu não terminei de beber
Aquela noite...

Vou te encontrar
Vestida de cetim.
Pois em qualquer lugar
Esperas só por mim.
E, no teu beijo,
Provar o gosto estranho,
Que eu quero e não desejo,
Mas tenho que encontrar.

Vem,
Mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo.
Morte, morte, morte que talvez
Seja o segredo desta vida...

(Raul Seixas)
(composta por: Raul Seixas)